

2ª Edição - 2022
de 18 de abril a 15 de maio
Corpo, território decolonial
Um corpo latino nasce colonizado. Fincaram bandeira nas nossas carnes. Imprimiram sobre os corpos,
as corpas, pensamentos, conceitos, dogmas, comportamentos cristãos, europeus, capitalistas...
Nomearam nossas partes com nomes de homens brancos. Proibiram a nossa expressão. Misturaram os
nossos tons, nos fizeram perder a noção da localização da nossa nascente. Rio que esquece a
nascente seca. Corpos doutrinados, explorados, sequestrados, expropriados. Contudo, um corpo latino
é um corpo ancestral. Reconhecemos que há, no primeiro território, raiz. Negra - Indígena. Retomamos
com passo apressado a origem. Gritamos por revolução. Convocamos de volta o prazer, a alegria, a
liberdade, a língua, os costumes, os modos de mexer e de nos perceber. Subimos o nível das águas
dos nossos rios. Navegamos rumo à descolonização.
Catarina Maruaia, 2022.
Aline Salmin | Beatriz Paiva | Bia Rezende | Carolina Amorim | Danielle dos Anjos | Dariane Martiól | Davi Cavalcante | Dayane Ribeiro - Iyanrin | Flavi Lopes | Gau Luz | Isabela Vida | Malu Teodoro | Massuelen Cristina | Nu Abe | Oraci Terra | Priscila Beal | Priscilla Buhr | Rose Mara Kielela | Thalita Amorim | Ursula Jahn





Dariane Martiól
Autorretrato Infamiliar: Ensaio I.

Bia Rezende
Orisun - Corpo Templo.




Flavi Lopes
A serpente que dança.




Massuelen Cristina
Cobra Coral.
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Iyanrin
Ao pó.

Davi Cavalcante
Corpo Verbal.





Malu Teodoro
Você está morta.

Carolina Amorim
Desapare(ser).





Oraci Terra
TITUN AFANI.



Priscilla Buhr
RePouso.

Danielle dos Anjos
Deusa Mãe.




Priscila Beal
Ensaio I - Minha barriga, minhas regras!
Ensaio II - Meu corpo não me define.





Aline Salmin
Fechos.

Beatriz Paiva
Pretas e Pretas Estão se Amando.

Gau Luz
(V)entre.

Ursula Jahn
Descompressão.




Thalita Amorim
Partos matinais.

Vida
Superexposição do Aprisionamento.

Nu Abe
Te(n)são.









Rose Mara Kielela
Kimbwandende.